quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

MEGALODONTE, O REI DOS OCEANOS

Carcharodon megalodon

Carcharodon megalodon (também denominado megalodonte ou tubarão branco-gigante) foi uma espécie de tubarão gigante que viveu entre 20 e 16 milhões de anos atrás no período Mioceno no Oceano Pacífico.
Os dentes são em muitos aspectos similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que pode superar os 17 centímetros de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução convergente. Por causa de seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa "dente enorme".
O tamanho desta criatura era entre 15 e 20 metros, com um peso que podia chegar as 50 toneladas. O Megalodonte era três vezes maior que o tubarão-branco atual. As primeiras reconstituições com comprimentos que podiam chegar aos 10 metros, consideram-se de maneira geral como pouco precisas.
Em 1995, foi feita uma proposta para mover a espécie para um novo gênero,Carcharocles. Esta questão ainda não está de todo resolvida. Muitos paleontólogos inclina-se para o nome de Carcharocles, enquanto que outros (sobretudo especialistas em biologia marinha) mantêm a conexão com o tubarão-branco e incluem ambos os animais no gênero Carcharodon. Os defensores de Carcharocles opinam que o ancestral mais provável do megalodonte foi a espécie Otodus obliquus, do Eoceno, enquanto o tubarão-branco descenderia da espécie Isurus hastalis.
Existe a teoria de que os megalodontes adultos se alimentavam de baleias e que se extinguiram quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias pudessem estar a salvo deles durante o verão

Descoberta e taxonomia

De acordo com relatos da época do Renascimento, acreditava-se que gigantescos dentes fósseis triangulares, muitas vezes encontrados incrustados em formações rochosas, pertenciam a dragões e cobras. Esta interpretação foi corrigida em 1667 pelo naturalista dinamarquês Nicolaus Steno, que os reconheceu como dentes de tubarão. Ele produziu uma famosa representação de uma cabeça de tubarão com os tais dentes. Steno descreveu suas descobertas no livro The Head of a Shark Dissected, que também continha uma ilustração de um dente de Carcharodon megalodon.
O naturalista suíço Louis Agassiz foi quem deu ao tubarão seu primeiro nome científico, Carcharodon megalodon, em 1835, em seu trabalho de pesquisa Recherches sur les poissons fossiles ("Pesquisa sobre peixes fósseis", em tradução livre), concluído em 1843. Os dentes do megalodonte são morfologicamente semelhantes aos dentes do tubarão branco. Com base nesta observação, Agassiz categorizou a espécie dentro do gênero Carcharodon. Embora o nome científico seja C. megalodon, é muitas vezes informalmente apelidado de "tubarão branco gigante" ou "tubarão monstro"..

Estratégias de alimentação

Tubarões muitas vezes empregam estratégias de caça complexas para pegar presas de grande porte. Alguns paleontólogos sugerem que as estratégias de caça do grande tubarão-branco podem oferecer pistas de como o grandeCarcharodon megalodon poderia ter caçado suas presas extraordinariamente grandes (como as baleias). No entanto, a evidência fóssil sugere que Carcharodon megalodon foi mais eficaz nas estratégias para capturar grandes presas em comparação com as estratégias empregadas pelo grande tubarão branco. Os paleontólogos têm realizado um levantamento de fósseis para determinar os padrões de ataque do C. megalodon com as presas.
Durante o Plioceno, cetáceos muito grandes e avançados desapareceram. Megalodon aparentemente era mais refinado com suas estratégias de caça para lidar com estas grandes baleias. Numerosos ossos fossilizados de nadadeiras (ou seja, segmentos das barbatanas peitorais), e vértebras caudais de grandes baleias do Plioceno foram encontradas com marcas de mordida que foram causados ​​por ataques de Carcharodon megalodon. Esta evidência paleontológica sugere quemegalodon tentava imobilizar uma grande baleia rasgando ou mordendo suas estruturas de propulsão antes de matar e se alimentar dela.
Os Megalodontes jovens não eram grandes o bastante para atacar baleias. Os dentes dos jovens eram geralmente encontrados em águas rasas, sugerindo que estes grandes tubarões viviam perto das costas. E com isso eles provavelmente deveriam ter caçado peixes de grande porte e pequenos mamíferos, como o Odobenocetops.

Fósseis

Carcharodon Megalodon é representado no registro fóssil principalmente pelos seus dentes e centra vertebral. Como acontece com todos os outros tubarões, seu esqueleto era formado por cartilagem em vez de ossos.
Os fósseis mais comuns de Megalodontes são seus dentes. Seus dentes têm: forma triangular, estrutura robusta, são de grande porte, serrilha boa e são em forma de V. Os dentes deste tubarão podem medir mais de 180mm de altura ou comprimento inclinado na diagonal e são maiores do que os de qualquer espécie de tubarão conhecida.
Os fósseis de C. megalodon foram escavados em muitas partes do mundo, incluindo Brasil, Europa, América do Norte,América do Sul, Porto Rico, Cuba, Jamaica, Austrália, Nova Zelândia, Japão, África, Malta, Granadinas, Índia e Madagascar. Seus dentes também foram escavados em lugares grandes ,por exemplo, o Rio São Francisco em Sergipe.
Acredita-se que C. Megalodon viveu na região Nordeste do Brasil provavelmente cerca de 100,9 milhões de anos atrás.
DENTE DE UM MEGALODONTE

Megalodon ainda vive VS Megalodon já era
Megalodon Ainda ViveMegalodon já Era
O celacanto (Latimeria chalumnae) foi considerado extinto há mais de 60 milhões de anos, até que um espécime vivo foi capturado em 1938. Sabemos agora que há uma pequena população desses antigos peixes, mas que definitivamente ainda vivem em águas muito profundas ao leste do continente africano, além de outra que foi recentemente descoberta próxima da Indonésia. Quem vai dizer que o Megalodon também não pode sobreviver?É verdade que se acreditava que os celacantos haviam morrido há muito tempo, mas, só porque uma espécie considerada extinta apareceu viva, não significa necessariamente que o Megalodon sobrevive também.
Menos de 5% do fundo do mar foi explorado e até menos que isso possui amostras biológicas. No entanto, sabemos que os tubarões vivem a aproximadamente 12.000 pés (3.660 metros) de profundidade e cachalotes (Physeter macrocephalus) mergulham a 10.000 pés (3.050 metros) em busca de lulas. Se há comida suficiente lá em baixo para baleias de 60 pés (18 metros), provavelmente também há o suficiente para alimentar um MegalodonEmbora existam poucas amostras biológicas de vida abissal, o fundo do mar é um ambiente muito difícil, que exige inúmeras e significativas especializações. Quantidade de comida no fundo do mar não é um problema. O Megalodon parece ter se adaptado melhor a águas quentes e rasas perto da costa e não há nenhuma evidência de que ele possuía quaisquer especializações que lhe permitissem sobreviver ao frio intenso do fundo do mar.
Com base na taxa média de deposição de dióxido de manganês em torno dos núcleos fósseis compostos por dentes de tubarão, calculou-se que o Megalodon pode ter vivido há cerca de 11 mil anos, em vez de morrido 1,6 milhões de anos atrás, como sugerido pela datação radiométrica. Em termos geológicos, isso é como se fosse ontem.É verdade, mas novas evidências sugerem que a taxa de deposição de dióxido de manganês é altamente variável, dependente (entre outros fatores) de flutuações regionais e sazonais da produtividade primária do fitoplâncton. Além disso, mesmo 11.000 anos é quase que certamente muito mais do que o tempo de uma geração de um Megalodon. Extinto é extinto, não importa o quão recente em termos geológicos.
Novas criaturas marinhas sem precedentes ainda estão sendo descobertas, algumas bastante grandes – como o tubarão-boca-grande (pelagios Megachasma) de 15 pés (4,5 metros) descoberto em novembro de 1976.A descoberta de novas espécies – mesmo que grandes e espetaculares como o Megachasma – não implica, por si só, que uma determinada espécie como o Megalodon será necessariamente redescoberta.
Houveram numerosos e consistentes relatos de tubarões gigantes, testemunhados por fontes confiáveis – como o horrível tubarão esbranquiçado de mais de 100 pés (30 metros, mais ou menos) que apareceu na ilha de Broughton, na Austrália, em 1918, o qual foi visto por vários pescadores de lagosta experientes.Relatos de testemunhas oculares são notoriamente não-confiáveis e impossíveis de se verificar. O mar e a atmosfera podem enganar até mesmo o navegador mais experiente. Vários episódios no qual se testemunha um arquétipo bem divulgado – como ÓVNIS, Elvis, homens-macacos, serpentes do mar ou tubarões gigantes – de modo algum provam se alguém testemunhou um fenômeno ‘real’, apenas que não se conseguiu classificar o que viram como algo ilusório e a imagem mais próxima que se adapta às suas lembranças (muitas vezes formada por uma breve visão) corresponde a um desses arquétipos, que agem como modelos convenientes para o indescritível.
Um Megalodon vivo seria provavelmente muito pesado, forte e difícil de se capturar (seja por acaso ou de modo planejado) utilizando equipamento de pesca convencional. Milhares de redes, espinhéis e arpões seriam perdidos todos os anos.Um Megalodon não necessariamente seria o motivo de se perder equipamentos de pesca. Equipamentos se perdem por todos os tipos imagináveis de razões: enroscados nos hélices do barco, presos a rochas, corais ou detritos do fundo do mar, erro humano ou descuido. Além disso, este “argumento” pressupõe que o Megalodon ainda existe. Não se pode capturar o que não está lá para ser capturado.

Referências

  • Bibliografia

    Agassiz, L. 1833-1844. Recherches sur les Poissons Fossiles, V. 1-5. Imprimerie de Petitpierre, Neuchâtel, Suisse.
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Carcharodon_megalodon
  • http://acrediteounao.com/megalodonte-ele-ainda-vive-no-fundo-do-oceano/
  • https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLsB7Yv28oXmaKdYeaNINmMtu9bVTtpn18e7Eve9znyc4lWURtHzGGLeeyxFcq40JtxccYzVrGK-_4-DXZr237mRBETwRNVVz3Uszyw5xD2Cem3czWNZpZlIAhV9q0PMkh03p6Is7_2d0/s1600/meg6.jpg
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